sábado, 31 de julho de 2010

A segunda Guerra Mundial – conflito completo(parte 6)

Adolf Hitler decide iniciar os ataques aéreos principalmente com o objetivo de aniquilar a RAF,força aérea britânica,iniciando assim o caminho para a operação Leão-Marinho.
Iniciou então suas operações a agosto de 1940.Após uma série de pequenos ataques a pontes,fábricas,aeródromos e navios.
Em cinco de agosto o comandante nazista Goering recebeu do comando ordem para seguir em frente e iniciou a batalha da Inglaterra propriamente dita.Os alemães tinham a seu favor cerca de 2700 caças,mas os britânicos possuíam algumas vantagens para fazer frente a esse poderio aéreo:possuíam um bom sistema de radares monitorados pelo Corpo de Observadores,fábricas capazes de repor rapidamente as unidades perdidas em combate e uma linha mais curta de suprimento para os aviões,já que guerreavam em casa.
voluntário do Corpo de Observadores,em Londres.


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Segunda Guerra Mundial: Antecedentes do conflito

quinta-feira, 29 de julho de 2010

A Segunda Guerra Mundial – conflito completo (parte 5)

*A batalha da Inglaterra

Enquanto as fronteiras dançavam para frente e para trás no norte da África, a guerra prosseguia a toda a força na Europa e até se formava pelo Oceano Pacífico (Japão x EUA).

Com a tomada da França,já era o momento de Hitler voltar-se para o Reino Unid,que não estava lá essas coisas.O momento certo para uma invasão.Mas Hitler seguindo sua tendência incomum para parar às portas da vitória,resolveu adiar o ataque.

Basicamente por dois motivos:primeiro a grande operação Leão-Marinho para tomada do território inglês não estava pronta.Em segundo lugar porque o líder nazista aguardava que o estadista Wiston Churchill negociasse a paz com os nazistas, o que não aconteceu.Então Hitler ordena bombardeios na Inglaterra antes mesmo da Leão-Marinho ter início.O combate aéreo è intenso e inevitável nos céus ingleses.

Wiston Churchill


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A segunda Guerra mundial – completo (parte 4)


Com Rommel no comando o eficiente Afrika Korps alemão pode mudar o quadro de eminente derrota dos italianos em continente africano.É iniciada uma contra-ofensiva esmagadora sobre os ingleses, uma vez que o efetivo britânico estava enfraquecido e desviado para a campanha empreendida contra o Eixo na Grécia.

Após uma série de batalhas,os ingleses recuavam cada vez mais para a fronteira com o Egito (área de domínio britânica),porém os alemães tinham um calo em suas botas:a dificuldade de abastecimento das tropas na linha de frente norte-africana.As tropas italianas e alemãs acabam por suspender a ofensiva.A sorte dos nazistas começava a mudar.


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Segunda Guerra Mundial: Antecedentes do conflito

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A Segunda Guerra Mundial – conflito completo (parte 5)





terça-feira, 27 de julho de 2010

A Segunda Guerra - Completo (parte 3)

Com a tomada da França e Polônia pelos nazistas,a guerra toma proporções mundiais,com a extensão do conflito ao norte da África.Afinal esse território estava todo estruturado na forma de colônias das potências européias.
*A Guerra no Norte da África

Após a invasão da França as tropas italianas destacadas na Líbia sob o comando do Marechal Graziani, uma vez livres da ameaça das forças francesas estacionadas na Tunísia iniciaram uma série de ofensivas contra o Egito, então colônia da Grã-Bretanha, com vista a dominar o canal de Suez e depois atingir as reservas petrolíferas do Iraque, também sob domínio britânico.
Os efetivos ingleses destacados no norte da África e que compunham o então designado XIII Corpo de Exército, comandado pelo General Wavell, após alguns reveses iniciais realizaram uma espetacular contra-ofensiva contra as forças italianas que, apesar de sua superioridade numérica foram empurradas por 1200 km de volta à Líbia, perdendo todos os territórios anteriormente conquistados. Esta derrota custou aos italianos a destruição de 10 divisões, a perda de 130.000 homens feitos prisioneiros, além de 390 tanques e 845 canhões.
Com a situação ficando crítica para o Eixo, Hitler decide enviar tropas alemãs para o norte da África, com o objetivo de evitar um total desmembramento das forças italianas.
É criado então em janeiro de 1941, o Afrika Korps (Corpo Expedicionário Alemão na África),sob o comando de Erwin Rommel, posteriormente chamado de a Raposa do Deserto, devido aos seus grandes feitos militares.
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Segunda Guerra Mundial: Antecedentes do conflito

sábado, 24 de julho de 2010

A Segunda Guerra - completo (parte 2)




Com a derrota da Polônia, e a as correções na máquina de guerra alemã,foi a vez de outros países ingressarem diretamente no conflito,pois a Inglaterra e a França apesar da omissão, diziam-se aliadas do estado polonês e declararam guerra aos nazistas.
O próximo passo dos nazistas foi então voltar-se para uma operação que concentrou-se na França e nos Países Baixos.

*A Batalha Da França
Iniciou-se em 10 de maio de 1940 a ação alemã que pretendia anexar os territórios ao oeste.
Os Aliados da França(Polônia,Reino Unido,Bélgica e Países Baixos) juntos,formaram uma força que em algumas características superava o poder de fogo alemão,porém o desempenho militar contou muito.Veja os números:
Aliados Eixo(Itália/Alemanha)

Aliados Eixo (Alemanha/Itália)

144 divisões 141 divisões
13.974 canhões X 7.378 canhões
3.384 tanques 2.445 tanques
3.099 aviões 5.446 aviões
Total: 2,862,000 homens Total: 3,350,000 homens


A estratégia alemã dividia os nazistas em três Grupos de Exércitos: ao norte, contando apenas com três divisões blindadas, estava o Grupo de Exércitos B, comandado pelo general Fedor von Bock, que tinha como objetivo invadir a Bélgica e atrair as forças britânicas e francesas para o combate. Mais ao sul, estava o Grupo de Exércitos A, que tinha 37 divisões, sendo sete delas blindadas e três de infantaria motorizada, o que a tornava a principal força de ataque alemã, responsável por avançar nas Ardenas, romper a linha francesa no rio Meuse e então atacar ao norte, dividindo a Força Expedicionária Britânica e o 1º e 2º exército francês do restante das forças armadas francesas. Mais ao sul, estava o Grupo de Exércitos C, comandado pelo general Wilhelm Ritter von Leeb, com o objetivo de atacar a linha Maginot, um conjunto trincheiras construído após a Primeira Guerra Mundial que cobria toda a fronteira entre Alemanha e França, começando ao Sul, perto da Suíça, e terminando na fronteira com Luxemburgo, nas Ardenas. Com essa linha, os franceses tinham os seguintes objetivos:
• Evitar um ataque surpresa
• Dar tempo para o exército francês se mobilizar (2-3 semanas)
• Economizar forças (França tinha apenas 39 milhões de habitantes, contra 70 milhões de habitantes da Alemanha)
• Proteger a Alsácia e Lorena e suas indústrias
• Ser o ponto de partida para um contra-ataque
• Forçar um ataque alemão pelos flancos (Bélgica ou Suíça)
Em 10 de maio, o Grupo de Exércitos B deslanchou sua ofensiva contra os Países Baixos e Bélgica, obtendo rápido sucesso graças às forças aerotransportadas que inutilizaram o Forte Eben-Emael e tomaram diversas pontes na região. Os aliados prontamente reagiram, avançando através da Bélgica e ali estabelecendo sua linha defensiva. Enquanto isso, o Grupo de Exércitos A avançou pelas Ardenas sem maiores dificuldades, alcançando o Meuse - perto de Sedan - em dois dias, e cruzando-o no dia seguinte. Divisões do 9º Exército Francês foram despachadas para proteger o flanco direito, mas a rapidez dos ataques alemães cercou o exército, terminando por dispersá-lo completamente. Quebrada a linha francesa, a 7ª Divisão Panzer de Erwin Rommel e os Panzerkorps de Guderiam, Hoth e Reindthart avançaram a norte, alcançando o Somme no dia 20. Em 20 de maio, o Primeiro-Ministro francês, Reynaud, demitiu o general Gamelin e nomeou o general Weygand, que imediatamente tomou medidas para deter o cerco alemão. O Plano Weygand consistia em quebrar a pinça alemã, usando as tropas cercadas ao norte e suas divisões de reserva estacionadas ao sul, atrás do Somme. Não se tratava de uma tarefa impossível; a linha alemã tinha em torno de 40 km de largura, e não estava consolidada no terreno. Um contra-ataque britânico foi feito na região de Arras, pegando a divisão de Erwin Rommel de surpresa. Outras tentativas foram feitas mais ao leste, mas os ataques não foram coordenados e não ameaçaram as posições alemãs, que, após breve parada, retomou o avanço, ordenando os Panzerkorps a avançarem.
Sem sucesso, Lord Gort, comandante da Força Expedicionária Britânica, recuou de Arras em 23 de maio; ao oeste, as cidades portuárias da região de Calais foram dominadas uma por uma, até que as forças alemãs foram detidas no canal Aa, a poucos quilômetros de Dunquerque.É então iniciado um plano de retirada das tropas que ali se encontravam,a Operação Dínamo,que aproveitaria o fato de Dunquerque ser o terceiro porto da França para realizar uma gigantesca retirada,com a utilização de barcos militares e civis.
Primeiro foram transportados com êxito,através do canal da Mancha até os penhascos de Dover,os 28.000 homens encarregados das comunicações e da instrução.Depois com alguns soldados esperando pacientemente com água até o pescoço,milhares de miltares aliados foram salvos por barcos grandes e pequenos.Esta “frota” atingiu o número de 848 barcos,que incluíam 45 navios de passageiros,230 embarcações de pesca e mais de 200 lanchas particulares.
O interessante é que as tropas de Hitler estavam desde o início da operação de salvamento a uns 15 km de Dunquerque mas não foi ordenada nenhuma ação militar,que com certeza massacraria os aliados.Apenas em 26 de maio Hitler manda prosseguir os tanques em direção a Dunquerque e o combate é feroz.A operação è suspensa em 3 de junho,com um total de 338.226 soldados belgas,holandeses,ingleses e franceses a salvo.Dunquerque se rende com apenas 40.000 homens.O que não se sabe até hoje é o por que de Hitler permitir tal operação tão próximo do exército alemão.
Terminada a batalha de Calais, os alemães voltaram suas forças para a travessia do Somme, visando a conquista de Paris. Em 5 de junho, os alemães deslancharam um ataque através do rio e venceram as escassas reservas de Weygand. No dia 14, após um rápido avanço, os alemães tomaram Paris. O governo, transferido para Bordeaux, ainda solicitou a ajuda por apoio aéreo na França, pedido negado por Churchill. Nas tentativas finais, o líder inglês garantiu do Almirante Darlan que a frota francesa não cairia em mãos alemãs.
Em 10 de junho, quando a Batalha da França já estava literalmente definida em favor dos alemães, o governo italiano de Benito Mussolini entrou na guerra como aliado da Alemanha, ordenando a invasão do território francês. O objetivo do ditador fascista era obter vantagens territoriais, quando a França se rendesse.
A invasão italiana - conhecida como Batalha dos Alpes - resultou em fracasso militar, mas a rendição da França, poucos dias depois, garantiu a Mussolini o alcance de seus objetivos políticos.Isso demonstra que a Itália na guerra era muito fraca militarmente e atuava apenas como firula dos nazistas.
A rendição oficial se deu em 22 de junho de 1940 em Compiègne,ironicamente no mesmo trem que a Alemanha, em 1918, ao final da Primeira Grande Guerra, fora forçada a se render. Reynaud, Primeiro-Ministro francês, se negou a assinar a rendição e abdicou do cargo, que foi assumido pelo marechal Pétain, que anunciou ao povo francês, via rádio, a intenção do governo em se render.
Com a rendição aos alemães a França foi dividida em três partes:
França de Vichy - Formada pelo centro-sul da França, seu comando foi entregue ao Marechal Pétain, que organizou um regime colaboracionista com os alemães, de orientação semi-fascista.
Zona de Ocupação alemã - Correspondia ao norte e à costa atlântica da França, incluindo Paris. Esta área ficou sob comando direto de autoridades militares alemães, que usaram a indústria local para ajudar no esforço de guerra alemão e como base logística para a futura Operação Leão-Marinho
Alsácia-Lorena - Tornou-se parte do Reich alemão, se tornando na prática um território nacional alemão.
Houve também a fundação da França Livre, sob o comando de Charle de Gaulle, com apoio inicial da Guiana Francesa e da África Equatorial Francesa (mais tarde as ilhas francesas da Oceania e o Chade se uniriam a França livre de De Gaulle). Este governo estava sediado em Londres e organizou a resistência francesa, ainda que nominalmente, pois diversas facções compunham essa resistência, nem todas submetidas ao líder da França Livre.Esses movimentos ligados á França livre foram cruciais para a expulsão dos nazistas do território francês mais tarde.Charle de Gaulle seria um herói para todo o o povo francês e para os Aliados de um modo geral.
Em 23 de junho,um dia após a capitulação da França,Hitler e seu Estado Maior “visitam” Paris e a bandeira nazista tremula no alto da torre Eiffel.
Confira as baixas dos dois lados da batalha da França:

Aliados Eixo

401.000 mortos ou feridos 27.000 mortos

1.900.000Franceses capturados 110.000 feridos

18.000 desaparecidos


*Leia o início em:

A Segunda Guerra Mundial-Conflito completo (parte 1)

Segunda Guerra Mundial: Antecedentes do conflito

*continue lendo em:

A Segunda Guerra - Completo (parte 3)